Uma quarta-feira especial

Essa podia ser apenas mais uma quarta-feira, um dia de semana qualquer, onde não há nenhuma data especial, mas hoje é o nosso dia, tantas outras datas já passaram, um flashback de todos os fatos já revivemos e rimos de todas as coisas do nosso começo e hoje não poderia ser diferente.

Nessa mesma hora, numa segunda-feira eu mal podia imaginar o que iria acontecer, sequer tinha uma bola de cristal para prever, mas ali era o pontapé inicial para que nossa história enfim seguisse o rumo que prevíamos.

Nos desencontramos num mesmo lugar procurando o outro, mal sabia eu que, naquele momento você como meu bom anjo havia estudado cada detalhe para que minha surpresa fosse grande, confesso a você meu amor que sonhava com aquela cena desde que tinha cinco anos de idade e achava que nunca seria possível que alguém algum dia em minha vida pudesse fazer aquilo por mim e para minha sorte e felicidade, seu coração escolheu o meu para que juntos pudéssemos virar um só e mesmo não conhecendo meus sonhos e desejos, sabia exatamente como deveria ser.

Te ver ali parado me olhando enquanto segurava um buquê de rosas vermelhas me fez perceber que a minha história se uniria a sua; não consegui conter meu coração pulando de alegria, minha mão gelada e as milhares de borboletas em meu estômago, ali era o início do nosso namoro. Nossa história não começava a partir daquele dia, já estávamos escrevendo-na há alguns meses, só não sabíamos que realmente daria certo e afinal, quem nos dá essa garantia? O amor é assim mesmo, você se joga de um precipício e torce para que ele não tenha fim ou caso tenha, que a outra pessoa esteja ali esperando para te agarrar com toda força do mundo.

Hoje, depois de todas as coisas que aconteceu com nós dois sei que não errei ao te convidar no dia 3 de junho para se juntar ao meu lado, aliás, como esquecer esse dia? A primeira vez que senti seus lábios tocarem meu rosto juntamente com um oi tímido, um sorriso imenso em sua face e seus olhos brilhando feito uma estrela cadente, como não lembrar do primeiro choro, de como você ficava extremamente enjoado ao me chamar de linda pelo menos umas 10 vezes ao dia, do caminho percorrido no dia 22 de junho, do nosso primeiro subway ou até mesmo do vídeo feito por você dos nossos seis meses? Seria como apagar as melhores lembranças da minha vida que chegam a ser tantas que me perco entre elas.

Agora, após muito tempo sem saber entender o porquê do amor não me fazer uma visita cotidiana eu entendo, não adiantaria se eu tentasse procurar mundo afora, tinha que ser você, não importava quanto tempo demorasse, eu só precisava deixar que você entrasse em minha vida.

Com amor, sua pequenã.

P.s.: I Love you.